Ambystoma mexicanum

O
axolote ou
axolotle (do
nauatle axolotl) (
Ambystoma mexicanum) é uma
espécie de
salamandra que não se desenvolve na fase de larva. É um exemplo de animal
neoténico, pois conserva durante toda a vida
brânquias externas, uma característica do estado
larval. Os axolotes são muito usados em
laboratório devido à sua capacidade de
regeneração.
[1][2]
Descrição
Um axolote adulto pode medir de 15 a 45 cm embora o comprimento mais comum seja 23 cm e seja raro encontrar um
espécimen com mais de 30 cm. Os axolotes possuem características típicas do estado larval das
salamandras, incluindo
brânquias externas e
barbatanas caudais desde o final da
cabeça prolongando se por toda a extensão da
cauda. As cabeças são amplas e possuem
olhos sem
pálpebras. Os machos são identificáveis apenas na época de reprodução pela presença de
cloacas muito mais pronunciadas e de aspecto redondo.
Habitat
Ao contrário do que ocorre com seus parentes próximos, como
sapos e
rãs, que passam a viver na terra quando deixam as formas larvais, os axolotes permanecem na água por toda a vida. O seu único
habitat natural consiste dos
lagos próximos da
Cidade do México, em especial o
lago Xochimilco e o
lago Chignahuapan, este último no estado de
Puebla.
Atualmente, no lago Chignahuapan, são raramente encontrados. Isto se
deve a predação dos seus ovos por espécies não autóctones introduzidas
pelo homem. Além disso, a capacidade de regeneração do axolote também
traz alguns problemas, uma vez que em certas zonas do
México
é apreciado em caldos e pela medicina naturista (como vitamínico). O
animal em questão pode se regenerar tanto que no caso de perder um
membro ou seu rabo, consegue criar um completamente novo. Existem poucos
registros que afirmam um axolote que se desenvolveu e saiu da fase de
girino.
Nome
Axolotle é um nome
asteca, que numa tradução aproximada significa "monstro aquático", e na
mitologia asteca era a evocação do deus
Xolotl.
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